Juliana Plá
E foi assim, com o trajeto marcado, as armas com pilhas que saímos. Caminhamos em busca do território desconhecido. Em busca da fronteira que poucos ousam atravessar ou diluir. O intuito não era destruir, e sim tomar posse, conhecer, sentir; saber o porquê.
As dúvidas surgiam junto com o medo, afinal ali é o desconhecido, será terra de ninguém? E se o ninguém não gostar dessa ilustre visita. Não, não pode, afinal nós somos os descobridores, nós possuímos o conhecimento, nós e toda uma montanha de gente que simplesmente usa, que suga, o que pode e que como animais coleciona sensações e memórias de mais um estar na sociedade.
Bem, a missão era clara, mas a linha de chegada não. Perguntar não adianta, é muito subjetivo. Subjetivo, esta é a resposta, sentir o troféu, este seria o radar.
Então começamos, mas só o sentir? Bom quem sabe então algumas regras... Ok!
Primeiro, nada de agentes, segundo devem existir objetos sem dono, alguma coisa que niguém gostaria de ter e terceiro o tempo não deve reinar. Pronto, agora vai...
Achamos. O nojo e a admiração por aquele universo são sensações bem presentes. E como descobridores que somos, domamos o bicho e sem perder tempo o exibimos, NÚ. Não havia mais o berço que o tornava palpável. E assim todos o possuíam e o admiravam, inclusive teorias sobre sua existência surgiram e foram aplaudidas.
Bem, missão cumprida.
Mas e se... e se.. Não tudo errado!
O que foi que nós fizemos então? Começa outra expedição, mas agora sem caminhadas físicas, somente as do consciente e como convidado o inconsciente.
Vamos analisar. Por que ele é o que é, e aquele não é? As regras estão confusas agora. Por que usar uma única medida para classificação? Vamos mudar a escala.
Nada de agentes, mas que agentes? Os próximos a mim, é claro. Pois bem quando eles deixam o espaço, este é tomado por seres ditos não agentes, termo esse destinado àqueles que não vestem as ordens do social, são maltrapilhos. Mas, e se eles tiverem suas próprias vestes? Então são agentes. Sim, agentes. Pois bem como agentes formam regras, se formam regras formam mundos, mas onde? No bicho, no ABANDONO.
Huuum... se eles formam eles possuem, pois bem a primeira e a segunda regra acabam de ir por água a baixo. Mas ainda existe a do tempo, sim, nem tudo está perdido... até porque me lembro de ter chegado lá e enquanto estava lá ouvi sons estranhos, senti um cheiro desconhecido. Mas nada de tempo!
É nada de tempo.
Mas se enquanto eu estava lá aconteceram coisas... puts, existe o tempo! É já era.
O abandono não existe. Mas então, por que a lenda?
A resposta é simples e a encontrei em um texto de um arquiteto: “[...] esse processo doentio e viral que obriga o homem a mutilar sua visão cegar-se ante a impotência de ajudar ao próximo, de mudar as coisas, o mundo” (FUÃO, 2006).
Ainda podemos completar com outro fragmento poético: “O lixo não era o fim da vida, mas o seu recomeço. Ele parecia demonstrar que a vida não tem fim. O lixo nunca era o fim. Dali a vida recomeçava, organizava-se novamente” (MONTENEGRO, 2007).
E foi assim, com o trajeto marcado, as armas com pilhas que saímos. Caminhamos em busca do território desconhecido. Em busca da fronteira que poucos ousam atravessar ou diluir. O intuito não era destruir, e sim tomar posse, conhecer, sentir; saber o porquê.
As dúvidas surgiam junto com o medo, afinal ali é o desconhecido, será terra de ninguém? E se o ninguém não gostar dessa ilustre visita. Não, não pode, afinal nós somos os descobridores, nós possuímos o conhecimento, nós e toda uma montanha de gente que simplesmente usa, que suga, o que pode e que como animais coleciona sensações e memórias de mais um estar na sociedade.
Bem, a missão era clara, mas a linha de chegada não. Perguntar não adianta, é muito subjetivo. Subjetivo, esta é a resposta, sentir o troféu, este seria o radar.
Então começamos, mas só o sentir? Bom quem sabe então algumas regras... Ok!
Primeiro, nada de agentes, segundo devem existir objetos sem dono, alguma coisa que niguém gostaria de ter e terceiro o tempo não deve reinar. Pronto, agora vai...
Achamos. O nojo e a admiração por aquele universo são sensações bem presentes. E como descobridores que somos, domamos o bicho e sem perder tempo o exibimos, NÚ. Não havia mais o berço que o tornava palpável. E assim todos o possuíam e o admiravam, inclusive teorias sobre sua existência surgiram e foram aplaudidas.
Bem, missão cumprida.
Mas e se... e se.. Não tudo errado!
O que foi que nós fizemos então? Começa outra expedição, mas agora sem caminhadas físicas, somente as do consciente e como convidado o inconsciente.
Vamos analisar. Por que ele é o que é, e aquele não é? As regras estão confusas agora. Por que usar uma única medida para classificação? Vamos mudar a escala.
Nada de agentes, mas que agentes? Os próximos a mim, é claro. Pois bem quando eles deixam o espaço, este é tomado por seres ditos não agentes, termo esse destinado àqueles que não vestem as ordens do social, são maltrapilhos. Mas, e se eles tiverem suas próprias vestes? Então são agentes. Sim, agentes. Pois bem como agentes formam regras, se formam regras formam mundos, mas onde? No bicho, no ABANDONO.
Huuum... se eles formam eles possuem, pois bem a primeira e a segunda regra acabam de ir por água a baixo. Mas ainda existe a do tempo, sim, nem tudo está perdido... até porque me lembro de ter chegado lá e enquanto estava lá ouvi sons estranhos, senti um cheiro desconhecido. Mas nada de tempo!
É nada de tempo.
Mas se enquanto eu estava lá aconteceram coisas... puts, existe o tempo! É já era.
O abandono não existe. Mas então, por que a lenda?
A resposta é simples e a encontrei em um texto de um arquiteto: “[...] esse processo doentio e viral que obriga o homem a mutilar sua visão cegar-se ante a impotência de ajudar ao próximo, de mudar as coisas, o mundo” (FUÃO, 2006).
Ainda podemos completar com outro fragmento poético: “O lixo não era o fim da vida, mas o seu recomeço. Ele parecia demonstrar que a vida não tem fim. O lixo nunca era o fim. Dali a vida recomeçava, organizava-se novamente” (MONTENEGRO, 2007).
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