Fenômeno urbano? O abandono parece ser mais do que um fenômeno arquitetônico ou urbano. O abandono se espraia entre os tais campos tão distantes no dia-dia da maioria dos arquitetos: arquitetura, paisagismo, urbanismo. Edifícios apresentam sinais que parecem contaminar abrangendo uma escala maior e conferindo toda uma paisagem característica. Nos lugares do abandono os três vértices são uma mesma coisa. Confundíveis. É uma arquitetura sem limites, sem contornos, sem agente determinado ou único, mas essa arquitetura está lá. Pouco discutida, pouco entendida. Parece morta, mas tem vida nos vestígios de vegetação que brotam nela!
Essa arquitetura renegada também nos desperta pela sua beleza. Em um processo de conhecimento desses lugares passa-se do feio, pelo medo, a insegurança, a incerteza, a curiosidade, a novidade, e passa-se a encontrar beleza nas fotos, nos vídeos... Se não é beleza, é talvez um sentimento mais profundo ainda, que nos toca mais fundo que um belo projeto de arquitetura. Tem consigo um apelo emocional. Essa arquitetura é de todos nós e não tem dono. É feia e bela. E sentimos curiosidade de olhar através de muitas cascas vazias. Para encontrar o quê? O que procuramos na arquitetura? O que criamos com a arquitetura?
O fenômeno dessa arquitetura que não parece ter fronteiras, atinge diversas escalas, diversas formas, diversos lugares... Existe alguma cidade em que não vejamos sinais de abandono? Será que esses espaços são elementos das cidades? Será que as relações sociais das cidades geram sempre espaços do abandono?
Uma sensação de descaso, de desapego,... E, ao mesmo tempo, de liberdade. Lugares os quais aspecto visual nos parece transmitir uma sensação de que não é seguro, mas que ao mesmo tempo provoca uma liberdade que permite agir, pichar, quebrar, sujar,...
O estudo dessas arquiteturas leva a uma visualização estreita das implicações da arquitetura com a sociedade, o ser humano, a vida... O que é certo ou ideal? Existem conceitos ou implicações da arquitetura que ainda fogem o nosso conhecimento? Nesse sentido esse estudo levanta um olhar questionador do arquiteto sobre a sociedade, sobre a sua atuação, sobre as conseqüências do que estamos criando.
A arquitetura, o mundo, criou não só o ambiente construído em que vivemos, mas também conceitos. Conceitos do que é bom, do que é bonito, do que é certo. E o que não se encaixa nestes conceitos é feio, é ruim e é pobre. São imagens, são clichês, que persistem tão fortemente na nossa cabeça e que parecem justificar um olhar tão assustado, estranhado, sobre essa arquitetura do abandono e que nos levam, como agentes criadores deste meio, a repensar...
Essa arquitetura renegada também nos desperta pela sua beleza. Em um processo de conhecimento desses lugares passa-se do feio, pelo medo, a insegurança, a incerteza, a curiosidade, a novidade, e passa-se a encontrar beleza nas fotos, nos vídeos... Se não é beleza, é talvez um sentimento mais profundo ainda, que nos toca mais fundo que um belo projeto de arquitetura. Tem consigo um apelo emocional. Essa arquitetura é de todos nós e não tem dono. É feia e bela. E sentimos curiosidade de olhar através de muitas cascas vazias. Para encontrar o quê? O que procuramos na arquitetura? O que criamos com a arquitetura?
O fenômeno dessa arquitetura que não parece ter fronteiras, atinge diversas escalas, diversas formas, diversos lugares... Existe alguma cidade em que não vejamos sinais de abandono? Será que esses espaços são elementos das cidades? Será que as relações sociais das cidades geram sempre espaços do abandono?
Uma sensação de descaso, de desapego,... E, ao mesmo tempo, de liberdade. Lugares os quais aspecto visual nos parece transmitir uma sensação de que não é seguro, mas que ao mesmo tempo provoca uma liberdade que permite agir, pichar, quebrar, sujar,...
O estudo dessas arquiteturas leva a uma visualização estreita das implicações da arquitetura com a sociedade, o ser humano, a vida... O que é certo ou ideal? Existem conceitos ou implicações da arquitetura que ainda fogem o nosso conhecimento? Nesse sentido esse estudo levanta um olhar questionador do arquiteto sobre a sociedade, sobre a sua atuação, sobre as conseqüências do que estamos criando.
A arquitetura, o mundo, criou não só o ambiente construído em que vivemos, mas também conceitos. Conceitos do que é bom, do que é bonito, do que é certo. E o que não se encaixa nestes conceitos é feio, é ruim e é pobre. São imagens, são clichês, que persistem tão fortemente na nossa cabeça e que parecem justificar um olhar tão assustado, estranhado, sobre essa arquitetura do abandono e que nos levam, como agentes criadores deste meio, a repensar...
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